domingo, 16 de maio de 2010

Dúvidas e certezas.

Da janela observava a cidade com suas luzes um tanto desconhecidas. Ou adversas.
Não estava mais sozinha. Talvez perdida... Em devaneios, sonhos, ou na própria (nova) realidade. Com a mesma alma de blues e olhos adiante.
Seu coração estava batendo mais forte que nunca, tão completo como outrora jamais imaginou. Mãos frias e coração calado. Mas restavam alguns resquícios, pedacinhos, céu inebriado.
Sentia que não faltava nada, não que soubesse, não que realmente necessitatasse. Porém, em sua natureza inquieta, insatisfeita, soltava pensamentos e acolhia sonhos (des)necessários.
Estava feliz. Como nunca antes imaginara.
Estava completa. Como jamais sequer sonhara.
Estava irremediávelmente apaixonada.
Então, para que qualquer dúvida?
Para que pensar tanto?

terça-feira, 4 de maio de 2010

Caminhou incessantemente...Titubeou, repensou, decidiu:

- É só um sonho, porque não?
Abraçou poesia e beijou estalado a curiosidade.
Soprou pensamentos ruins e seguiu em frente, ora maldizendo o amor, ora deliciosamente apaixonada por ele.
Duas caras, dois lados, milhões de dúvidas.

Uma certeza: Ser feliz.